segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Amar é...ou melhor, ser jornalista é...

Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada e não se intimidar com patentes, cargos e soberba. É aventurar-se no desconhecido, sem saber ao certo onde vai te levar. É procurar uma coisa e se deparar com outra muito melhor, e claro, não desperdiçar nenhuma das duas. É pensar em qual amigo pode te ajudar a encontrar o tipo de personagem que precisa, e encher o saco, ligar pra todo mundo. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas incontestáveis. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é entrar onde se precisa sem ser convidado. É ficar invisível quando necessário. É desbravar mares nunca dantes navegados, e se isso não for possível, buscar uma nova ótica do mesmo caso. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. Quanto mais chato, melhor o jornalista. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É saber cutucar até conseguir ouvir o que se quer, mesmo que pra isso uns e outros queiram te bater. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em uma arma, esse é nosso instrumento de trabalho. Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele é mais importante do que todos os outros três juntos. E por isso, saber que há muita responsabilidade no que se faz e no que se escreve.
Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, traficantes, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça pra cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar a morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem fará um monte de besteiras no caminho.
Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo, quando se faz necessário, e na maioria dos momentos, é saber chegar em qualquer lugar, com qualquer tipo de pessoa. É saber que todos são iguais e não privilegiar cargos ou diminuir pessoas, saber que aquele que todos ignoram pode lhe dar o xeque-mate da matéria. É saber que se prometeu não revelar, vai proteger sua fonte mesmo sob tortura ou prisão. Saber que sua palavra e sua credibilidade não podem nunca ser arranhadas. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, mesmo que atrapalhe, é procurar uma forma de agir dentro da ética do jornalismo, e se isso infringir a de outras profissões, paciência. Muito importante também, não só para o jornalista acho, é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo, e saber o momento certo pra isso. Assim como saber ser um cordeiro, adorável e sagaz. É fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e, de preferência, kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso e rindo, por isso bebemos! É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros sentidos, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas.
Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. É saber que o diploma é necessário. Saber que para honrá-lo, deve-se ajudar aos que não tiveram as oportunidades que nós tivemos. É saber que além de um chefe normalmente mais louco que você, há ainda milhões de telespectadores, leitores ou ouvintes, que você tem hora para atender, para informar. E ai de você se não respeitar o deadline.
Mas jornalista também é pai, marido, namorado, amante. Muitas vezes tudo ao mesmo tempo! Mas ainda assim, onde estiver, fazendo o que for, com quem quer que seja, se passar pela matéria e não tiver como cobrir, saber que tem obrigatoriamente que passar um rádio pra redação e avisar, isso se não der pra parar e apurar pessoalmente pra já adiantar tudo e ver se realmente vale. Tem que ser Full Time! Mesmo desempregado, trabalhando fora de redação, saber que o importante é informar, fazer a população saber.
É saber que o mundo dá voltas e não se abalar se errar, saber dar a volta por cima é fundamental, confesso que estou aprendendo isso agora. E não só profissionalmente, afirmo.
E no fim de tudo, no fim da vida, saber que se doou ao melhor ofício que há.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eu quero!

É bom descobrir o que se quer, saber por onde andar e com qual objetivo.
Sei que não quero mais vídeo.
Quero tempo pra editar, pra pensar. Sem correr...
Quero matérias grandes e belas, que façam rir e chorar.
Quero que emocione, que toque fundo ou revolte.
Quero que comentem no dia seguinte do meu lado e eu possa ouvir, anônimo e feliz, o resultado do meu trabalho bem feito.
Também quero pessoas que me tratem como eu trato, que não me tratem como opção.
Quero também que o Albert pague a cerveja no aniversário dele. Afinal, quanto mais velho, mais vida e celebrar é preciso!!!

sábado, 29 de agosto de 2009

Vida à viver

Olá, muito boa noite!
A concepção desse espaço foi feita de forma bem interessante. Não que isso vá gerar comentários ou me estenderei no assunto, mas a idéia principal é mostrar que as relações humanas podem ser bem mais simples se deixarmos um pouco de lados os sentimentalismos, expectativas e analisarmos os sinais. Por favor não confunda analisar com frieza, não sejamos frios. Viva o calor humano!!
E quando falamos em relações humanas o assunto é vasto. E como não pretendo passar a noite toda escrevendo (eu já estava deitado), vamos falar de um assunto que muito me interessa. O fabuloso e mirabolante universo das relações interpessoais monogâmicas, a princípio. Para isso, vou me apropriar de uma frase muito boa escrita pelo nosso amigo blogueiro, luzeiro, sorrateiro e outros eiros mais, Albert.

"Pessoas adoram satélites, ou seja, alguém que dê atenção, viva em função, esteja voltado de alguma forma pra elas."

Isso praticamente é o que todo ser humano e alguns bichos que acham que são gentem querem. Mas não esqueça que se você quer todas essas qualidades em uma pessoa a coisa mais normal do mundo é haver a tal da reciprocidade. Qualquer relacionamento é uma via de mão dupla. Não é todo mundo que tem um satélite como a Lua, que você não faz nada e ela continua sempre ali. Linda! (alguém já ouviu a história do coelhinho da Lua?) Tudo bem, eu sei que está na moda você não valer nada mais gostarmos de você, mas isso fora do horário nobre não funciona bem. E quando normalmente não há reciprocidade, instaura-se um grave problema chamado individualismo. No homem ou na mulher, tanto faz, é sempre muito ruim quando você descobre que seu par é individualista. E isso normalmente não se mostra tão rápido, quando vê está até a cabeça envolvido no relacionamento e tchum, faz a triste descoberta.
O individualismo não pode ser bom de jeito nenhum, já começa pela concepção, de unidade. Os melhores trabalhos são feitos por equipes coesas, vide esse blog ou as pirâmides do Egito, rs! Então se você tem alguém, pense em conjunto. Não queira o seu apartamento, seu negócio ou seu futuro, queira o nosso. Pois se continuar assim, no fim, vais acabar sozinha(o), individual. Diferentemente do sistema solar, aqui na Terra está cheio de astros e estrelas doidas por um satélite.
Aí você vai chorar!
Vai perguntar: "Meu Deus me diga o porquê disso!"
Vai comentar com as amigas: "Os homens não prestam, viu o fulano, depois de tanto tempo terminou do nada."
Ou simplesmente, e o que acho mais triste, é que algumas pessoas não vão mudar. Vão ficar sozinhas,muito compenetradas em conseguirem seus anseios, quase sempre profissionais. Ao conseguir tudo que queriam e se julgarem prontas para alguém, vão descobrir que já se passou muito tempo, que o melhor da vida se vive a dois e na juventude, que é quando ainda se tem vida à viver.
Até a próxima insônia!
R

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nunca é só isso.

Como esse lance de pedir para alguém levantar um primeiro assunto é falta de iniciativa, que sejam abertos os trabalhos!

...MULHERES NUNCA QUEREM SÓ ISSO!
VOCÊS POR MAIS QUE QUEIRAM SEXO, VISAM UMA POSSIBILIDADE DE PAIXÃO POR MENOR QUE SEJA!
SÃO SERES EVOLUÍDOS, NÃO AGEM SÓ COM O CORPO E O TAL DO SENTIDO FAZ UMA PUTA DIFERENÇA.
COM ISSO, DEMORAM MUITO MAIS QUE OS HOMEM PARA SE REERGUEREM DOS TOMBOS DA VIDA. ÀS VEZES ISSO DEMORA UM BOCADO!
QUANDO CONSEGUEM ACHAM QUE FIZERAM A COISA MAIS DIFÍCIL DO MUNDO.
AI SE DEBATEM POR AI, ATÉ SE LEMBRAREM QUEM REALMENTE SÃO.
REALMENTE VOLTAREM A SER ESPECIAIS.
ATÉ TUDO ACONTECER DE NOVO PARA PROVAR QUE A VIDA É CÍCLICA!

A NÃO SER QUANDO ENCONTRAM HOMENS COMO EU!